Header Ads Widget

Ticker

6/recent/ticker-posts

Made in Sweden: Suecas no Cinema

A Suécia produziu um dos mais cultuados diretores de cinema: Ingmar Bergman, sempre pronto para atiçar nossas mentes com filmes sobre enigmas filosóficos e existenciais. Graças a ele vários atores e atrizes suecos são nossos conhecidos e até mesmo ganharam o mundo. Claro que outros suecos também fizeram fama internacional sem precisar de ajuda de Bergman, mas sem dúvida são suas musas as que melhor representam este país gelado.

Bibi Andersson (1935): Depois de um relacionamento com Ingmar Bergman que durou quatro anos, Bibi ainda trabalhou com ele em 10 filmes. Sua interpretação da enfermeira em “Persona” (1966) rendeu-lhe muitos elogios e convites para outros trabalhos, inclusive com os diretores John Huston e Robert Altman. Em 1990 foi diretora de teatro, passando o resto da década trabalhando nos palcos, na televisão e escrevendo sua autobiografia, publicada em 1996.
Cena do filme "Para não falar de todas essas mulheres" (1964)

Harriet Andersson (1932): Descoberta por Bergman aos 20 anos, inspirou-o a escrever o roterio de “Mônica e o Desejo” (1953). Uma de suas melhores interpretações é a da protagonista doente de “Através de um Espelho” (1961). Internacionalmente, participou de “Deadly Affairs” (1966), de Sidney Lumet, e “Dogville” (2003).

Ingrid Thulin (1926 – 2004): A estudante de balé passou para os palcos e mais tarde para as telas. Seus 10 filmes com Bergman levaram-na mais longe, trabalhando também com Luchino Visconti e mudando-se para a Itália na década de 1960. Falava francês, italiano e inglês fluentemente, embora na refilmagem de 1962 de “Os quatro cavaleiros do apocalipse” sua voz tenha sido dublada por Angela Lansbury.

P.S.: Uma das mais belas musas de Bergman e presente em 10 de seus filmes, Liv Ullman, não é sueca. Sua família é norueguesa e ela nasceu no Japão (!).

Estrelas Suecas Internacionais:

Anna Q. Nilsson (1888 – 1974): Ao se formar com as melhores notas da turma, Anna foi contratada como vendedora em uma loja, o que já ajudaria sua família, mas o emprego era pouco para ela. Na América foi enfermeira, modelo e estrela do cinema mudo. Fez apenas um filme na Suécia e pequenas participações em filmes falados, notadamente como uma das “figuras de cera” que jogam cartas com Norma Desmond em “Crepúsculo dos Deuses / Sunset Boulevard” (1951).


Greta Garbo (1905 – 1990): Com um rosto perfeito fabricado em Hollywood, foi com certeza a única atriz que permaneceu com o mesmo prestígio depois da transição do cinema mudo para o falado. Femme-fatale, andrógina, frígida ou mesmo uma bolchevique alegre, Greta brilhou por 15 anos nas telas americanas. 

Ingrid Bergman (1915 – 1982): Ela não era parente de Bergman, embora uma das esposas do diretor fosse sua xará. Ingrid alcançou estrelato internacional no início da década de 1940, transitou por dramas e comédias, aprendeu a falar inglês e italiano e procurou sua felicidade sem se importar com a opinião alheia. Ganhou três Oscars, dois de Melhor Atriz por “À Meia-Luz / Gaslight” (1944) e “Anastacia” (1956) e um de Atriz Coadjuvante por “Assassinato no Expresso do Oriente” (1973).

Anita Ekberg (1931-2015): Antes de entrar na Fontana di Trevi com roupa e tudo, Anita foi Miss Suécia em 1950 e conseguiu um contrato como modelo nos Estados Unidos que a levou a outro contrato, desta vez com Howard Hughes. Depois de um começo morno na década de 1950 que incluiu a comédia “Artistas e Modelos” (1955), Anita firmou uma carreira no cinema americano com algumas passagens pela Itália, mesmo nunca tendo trabalhado na Suécia. 

Max von Sydow (1929): Depois de uma parceria inesquecível com Bergman que  rendeu treze filmes, Max alçou voos internacionais e interpretou papéis inesquecíveis, como Jesus em  “A maior  história de todos os tempos / The Greatest Story Ever Told” (1965), o padre de “O Exorcista / The Exorcist” (1973) e na sequência de 1977, participando também de “Conan, o Bárbaro” (1982), “Hannah e suas irmãs” (1986) e “Tão forte e tão perto” (2011), que lhe rendeu sua segunda indicação ao Oscar.

Ann-Margret (1941): Nascida em Estocolmo, mudou-se para os Estados Unidos aos cinco anos, tornando-se cidadã americana aos oito. Depois de uma breve carreira musical, participou de filmes de sucesso com “Bye, Bye Birdie” (1963) e “Amor a toda velocidade / Viva Las Vegas” (1964) e contracenou com astros como Elvis Presley, Alain Delon, Jack Lemmon, Walter Matthau e Anthony Hopkins.  

Britt Ekland (1942): Vivendo longo tempo na Inglaterra, Britt foi a Bond Girl do filme “007 - O Homem da Pistola Dourada / The Man with the Golden Gun” (1974). Ela também foi casada com Peter Sellers, tendo com ele uma filha e sendo interpretada por Charlize Theron na cinebiografia do ator. Também gravou um disco que ficou entre os mais vendidos na Suécia.  

Isso não é tudo, pessoal!

Antes de terminar, tenho duas tarefas a cumprir: falar sete coisas sobre mim e escolher alguns blogs para receber o selho Versatile Blogger, que me foi dado por meu bom amigo Gilberto do blog Gilberto Cinema. Apesar de não ser muito boa em falar sobre mim mesma, cumpro a tarefa:

1- Além de filmes antigos, gosto muito também de séries e desenhos antigos, feitos nas décadas de 60 e 70. Um extra: vou começar a falar sobre isso no blog em breve!
2-  Meus dois autores brasileiros favoritos são Machado de Assis e José de Alencar.
3-  Adoro coleções. Colecionava gibis e bichos de pelúcia, mas há tempos não compro novos itens.
4- Sou filha única, moro com minha mãe e meus avós. Vejo todo tipo de filme clássico com minha avó e em especial westerns com meu avô.
5- Embora eu faça faculdade de História, algo que eu sempre quis, não estou muito certa do que fazer depois que acabar o curso.
6- Durante o Ensino Médio, duas de minhas matérias favoritas eram Química e Literatura.
7- Enquanto muitas garotas sonham com cabelos lisos, eu passo horas com bobes para que meu cabelo fique cacheado.  


Os premiados:



Yorum Gönder

0 Yorumlar